Cultura

Cultura

A cerâmica, o couro, a palha e a madeira são os materiais de destaque em seu artesanato.

Na culinária, além da cachaça e da goiabada cascão, o suspiro e o chuvisco são famosos. Havendo grande tradição cultural e política na região da chamada baixada Campista.

Vale destacar, também, a fundação da primeira sala de cinema de Campos construída pelo senhor Alamir, conhecida como Cine São José, sendo o prédio trazido da Europa pedra por pedra e reconstruído na cidade, e tendo como primeira exibição o filme Marcelino Pão e Vinho.

O Campos Folia, cujo ganhou notoriedade por ser o último Carnaval brasileiro a ser realizado, desde 2010. sempre entre os meses de abril e junho.

  • Palácio da Cultura, que abriga a Biblioteca Pública Municipal, localizado na Rua Barão de Miracema, Pelinca.
  • Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, localizado na Praça São Salvador, Centro.
  • Casa de Cultura Olavo Cardoso, localizado na Avenida 7 de Setembro, Centro.
  • Casa de Cultura Villa Maria, localizada na Praça do Liceu.
  • Casa de Cultura Poeta Antônio Silva, localizado em Conselheiro Josino.
  • Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, Localizada em Goitacazes.
  • Teatro Municipal Trianon
  • Teatro de Bolso Procópio Ferreira.
  • Centro de Eventos Populares Osório Peixoto(CEPOP), localizado no bairro Jockey Club.
  • Teatro SESC, localizado no Centro.
  • Teatro SESI, localizado em Guarus.

Outro famoso atrativo local é o Farol de São Tomé ,que foi projetado pelo engenheiro francês Gustavo Eiffel, responsável por projetar grandes obras como a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque (EUA) e a Torre Eiffel, em Paris (França).

Religião

Em 2010, o censo do IBGE apontou que o município de Campos tem uma maioria católica de 232,5 mil moradores, equivalentes a 51% dos habitantes. Os demais se dividem entre evangélicos, vários religiões e ateus, sendo que os evangélicos somam 144 mil moradores; 63,8 mil não têm religião; 10,9 mil são espíritas; 3,5 mil são de outras religiões cristãs e 2,8 mil são Testemunhas de Jeová.

Igreja Católica na Cidade

Campos possui, desde 1922, uma diocese própria para atender a população católica, criada pelo Papa Pio XI. Além da diocese, no território de Campos também foi criada em 2002 pelo Papa João Paulo II, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, que utiliza exclusivamente o rito romano e a disciplina antiga da Igreja, dessa maneira enquanto os fiéis católicos são atendidos pela Diocese, os fiéis católicos do mesmo território ligados a missa antiga, são atendidos pela Administração,[21] formando por isso, uma situação única no mundo no direito e na liturgia da Igreja Católica.

Igreja Protestante na Cidade

A Cidade possui grandes templos de Igrejas Evangélicas, destacando O templo da Igreja Universal do Reino de Deus (sede), a Igreja Evangélica Semear, a Segunda Igreja Batista de Campos, a Igreja Bola de Neve, a Igreja Batista de Eldorado, a Primeira Igreja Batista de Goitacazes e a Primeira Igreja Batista de Campos (Fundada em 1891). Na Cidade existe um grande destaque para o Ministério Faz Chover que pertence a Segunda Igreja Batista de Campos, o ministério é liderado pelo ministro de louvor Fernandinho.

  • No mês de Novembro de 2013 foi inaugurado pela então AEC (Associação Evangélica de Campos) com apoio da Secretaria de Meio Ambiente o Bosque das Oliveiras, localizado no monte da Codim, a 2,5 km do Aeroporto Municipal de Campos dos Goytacazes, o espaço é usado por evangélicos da mais variadas denominações evangélicas como um lugar de tranquilidade, reflexão da Bíblia, oração. No lugar foram plantados mais de 30 pés de oliveiras. O Bosque das Oliveiras está situado ao lado da Torre da AEC, de onde pode se apreciar a vista de toda baixada (ainda do primeiro andar), e até pode ser visto a Usina eólica da praia de gargaú na Cidade de São Francisco de Itabapoana.

Artesanato

Segundo pesquisas realizadas por Maria Rita Lubbatti[1] essa região, vizinha à baixada campista, se destaca pela produção artesanal de Esteiras, que são produzidas em teares por mulheres e crianças e são usadas como colchão, para cobrir mercadorias, como tapetes ou como cadeiras. O lucro da venda é dividido entre quem traz a matéria-prima e quem executa o trabalho.

A matéria-prima é a embira, uma piteira, reduzida à fibra ou sapé retirados dos brejos pelos homens.

Outra atividade que se destaca é a cestaria, confeccionada a partir de lasquinhas de bambu bem finas e secas pelos homens, usadas como utensílios domésticos. As cestas com fundo de madeira são utilizadas em pescarias em variados feitios de acordo com o local que será usada.

A mesma técnica é usada para a confecção de gaiolas, desta feita por crianças, que cedo aprendem a arte. Usa-se o bambu, a taquara e cipó imbé.

Confeccionam ainda gaiolas com flechas do reino ou de ubá, abanos, vassouras de iri ou iriri.

Também a Tapeçaria, com utilização de retalhos em variados desenhos entre eles o “fuxico”, serve para confecção de bonecas, almofadas, cortinas e tapetes. As redes de pesca são confeccionadas com fios de Tucum (palmeira de restinga), banhada em ervas para ganhar resistência; de linhas tingidas em infusão de aroeira (cor castanho escuro) ou murici (cor castanho avermelhado).

O barro, embora de muito boa qualidade, e farto na região, não representa uma forte tradição em objetos de adorno e utilitário. Destaca-se a produção industrial de cerâmica em telhas e tijolos, nos distritos da baixada campista.

Por: Profª Sylvia Marcia Paes

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